segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Maria Louca

Mudando de assunto completamente do post passado (não que eu tenha superado, mas me deparei com uma situação...)

Seguinte, o namorado de uma conhecida faleceu... e ela continua "mandando" mensagens lindas de amor, saudade pra ele.... e é muito triste isso!!!

E aí eu pensei: sabe aquele fulano de tal, que foi o que mais mexeu cmg (aposto que cada uma de vcs tem um desses tb!!)?? não aceitaria perdê-lo!!! mas será amor (argh!) ou posse?? será que quando estávamos juntos eu o fiz se sentir especial como ele é?? ai, quanto sentimentalismo!!!

Bem, o recado vai ser breve hoje.. nessa "brincadeira" toda de me isolar sentimentalmente do mundo, eu posso não ter demonstrado tudo o que gostaria pra uma, ou várias determinadas pessoas.. e a vontade que me dá agora, é de dar a "Maria Louca" e sair correndo atrás dele, tocando a campanhia mil vezes, só pra saber se ele está vivo... m@#$%!!!

ok, ok... o próximo não será do mesmo jeito!!! prometo!!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amizade

Meninas, a princípio esse post era pro meu blog pessoal porque é um problema muito sério meu... mas aí pensei melhor, e acho que ficaria feliz com a opinião de vocês.. crítica, seja ela qual for, costuma ajudar bastante no crescimento... então, vamos lá!!!

Que eu tenho um sério problema com envolvimento com homens, isso todo mundo (que me conhece) sabe!! E quando isso acontece, logo dou um jeito de me controlar, implicar com alguma coisa, até dar um fim... e assim, privo a outra pessoa de ter acesso a minha vida, e logicamente, eu me privo de acessar a vida do outro também.  Se isso é certo? Acho que não... mas eu tenho tentado mudar.. só não é fácil!!

Agora o meu maior dilema foi me deparar com esse "controle" com relação a amigos e até família... Resumindo, a minha relação com o mundo é controlada. Que horror!!! Bem, vou tentar explicar.. mas vem tanta coisa na minha cabeça que é preciso organizar minhas idéias... e na verdade é controlada só de um jeito.. é mais ou menos assim: eu tento passar confiança a quem eu gosto! Faço questão de ser útil pra todos os meus amigos, quero que contem comigo sempre, mas euzinha, procuro resolver tudo sozinha.. e tenho grande dificuldade pra confiar...

A justificativa que eu acho mais plausível, e até mais aceitável é que já passei por muitas com amigos.. eu sempre fui daquelas que confiava em todo mundo, até que um dia alguém desse motivos pra parar de confiar. Resutado: me decepcionei muito, perdi "amigos" que eu acreditava serem amigos pra toda vida, me senti idiota diversas vezes... e por fim, acabei me "bloqueando" na tentativa de me preservar. Mas do quê? E de quem? Quem sabe preservar a imagem que tenho dos amigos de hoje, e mantê-los de um jeito que não possam me decepcionar ou magoar.. mas é bom não me expor??

E fico bem assustada ao me perceber assim diante a minha família. Vou citar um exemplo, e eu sei que vocês não vão gostar, mas estou sendo beeeeeeem sincera comigo (e com vocês) aqui.
Minha avó. Eu a amo, isso é certo! E sei que ela foi muito importante na minha vida, principalmente na minha infância. Mas por já saber da idade dela, e que logo eu posso perdê-la pra sempre, eu coloquei uma barreira no meu envolvimento com ela.. É como se isso pudesse diminuir o sofrimento depois... o que é completamente errado, porque depois, eu vou é me arrepender pensando que não mostrei pra ela o quanto ela era importante pra mim...

E o que pode ser ainda pior, é que eu procuro "aliviar" essa "autosuficiência" na Beatriz. O que, mais uma vez está errado. Ela é uma pessoa só, criança, e que um dia vai seguir a vida dela.
Sei que muitas pessoas gostariam de estar mais perto de mim, mas também sei que eu não permito, e muitas vezes não demonstro para aqueles que estão, o quanto faço questão de tê-los.. idealizo tudo, principalmente amor, mas como qualquer coisa vai chegar perto do amor ideal, se eu não dou acesso?

Enfim, vou procurar melhorar.. e se puderem me ajudar, agradecerei!!

Vocês são pessoas que eu me importo. Karolina e Lorena, diferentes entre vocês, diferentes de mim, lindas, inteligentes.. mas acho que nunca devo ter dito isso... me desculpem!!! =)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lorelai Gilmore e "Ele não está tão afim de você"

Faz um tempo que eu não escrevo aqui, mas faz mais tempo ainda que eu entro no Blogger, começo a escrever um post e depois desisto. Espero que hoje seja diferente.
Entre um e outro texto pra minha mono, eu voltei a assistir Gilmore Girls. É curioso assistir o seriado depois de tanto tempo, porque eu não entendia uma série de coisas e hoje essa "série de coisas" me parecem tão naturais, tão corretas e tão "been there done that" que é como se eu estive assistindo o seriado pela primeira vez.
Talvez seja a fase que eu estou passando - e muito provalmente é -, mas estar "confusa" é uma das coisas que eu não entendia muito bem antes, mas que hoje faz sentido. Sim, há inúmeras personagens femininas que são "confusas" (does Carrie Bradshaw ring a bell?), mas há algo nos vestidos e nas botas de Lorelai Gilmore e no vício em tomar café (comparando com as roupas caras de Ms. Bradshaw e os Cosmopolitans) que deixa a coisa mais humana, mais "ei, isso acabou de acontecer comigo", que me dá até um certo conforto.
Recentemente, eu marquei um date, mas sem a certeza que ambas as partes entenderam que aquilo era um date. E mais que isso, eu ignorei a maior lei de todos os tempos, maior que Isaac Newton e Albert Einstein juntos, "se ele não ligou, he's just not that into you". Cancelei o date com a desculpa mais esfarrapada do mundo, combinei a mentira com um dos meus amigos e parece que a Terra retornou ao seu eixo de rotação normal. Talvez não tão normal, porque eu ainda estou meio confusa com tudo.
Enfim, Lorelai Gilmore feelings, mas nada que não se cure com algumas músicas tristes, um pote de sorvete e uma maratona de filmes.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Give me a reason to be a woman

AAAAAAAAH!

Olá, meninas! Eu queria retratar aqui meus mixed feelings com relação às mulheres no seriado Mad Men.

Sobre Mad Men, ainda é década de 50 e as mulheres não tinham lá tanto espaço num mundo dominado pelos homens. Essa série me enfureceu, porque uma housewife, que faz o que as housewives fazem (cuidam da casa, fazem compras, criam os filhos com pouca ajuda do pai, vivem em função do marido, principalmente), teve pena de uma mulher que seria mais próxima da mulher contemporânea.
Quer dizer, ela tem um marido ausente, o qual ela não conhece direito e não sabe o que pensa, que a trai, que não é o melhor exemplo de paternidade. Isso não é vida, Deus me livre.

Mas aí vem a vida da mulher "contemporânea". As mulheres casadas a acham uma ameaça (uma amiga da minha mãe já disse que uma mulher, pra sair em companhia de casais, tem que estar acompanhada). Ela trabalha, cuida de uma casa, cria os dois filhos sozinha e come comida congelada. Todo o trabalho de cuidar da família e de sustentá-la recai nessa mulher mais parecida com a mulher contemporânea - ela vive cansada. Isso também não é jeito de viver.

As outras mulheres, que só trabalham, mas não têm família, poderiam estar na vanguarda da libertinagem. Tomam anticoncepcionais, saem com homens comprometidos e utilizam o sexo como meio de conseguir o que querem. Eu tenho um outro nome pra isso. Queria não ser tão conservadora assim, mas elas foram retratadas de uma forma tão vulgar... Como se fossem largadas, vivendo algo vazio. Não é o meu ideal de vida.

E agora eu me pergunto: são essas opções mesmo que eu tenho pro futuro?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vida

Oi meninas...

i'm sorry por pegar um pouco pesado nesse e-mail... mas vamos lá... preciso desabafar!!!

Passei por uma fase barra... meu avô adoeceu, e veio a falecer... é triste, simplesmente triste. A gente sabe que um dia vai morrer, que com a idade, as chances aumentam, e blá blá blá... mas isso não diminui a dor, nos ajuda a acostumar e a nos conformar, mas perder alguém é doloroso. A gente se apega, e só de saber que aquela pessoa não está mais lá, que não existe mais, isso dói. E ainda bem que isso dói.

Sempre diante quadros assim me fazem pensar na minha vida, no que já fiz dela, e no que ainda há para fazer. E nessas horas, tudo que um dia me arrependi se esvai. Porque por pior que seja a besteira, ela acaba no dia que a gente morre. É boa essa constatação... de certa forma ela me tira o peso das bobagens que já fiz. E me faz ver (tudo bem, é clichê mesmo, mas não custa lembrar) que a vida é curta e acaba, então temos que aproveitar ao máximo tudo.. fazer tudo aquilo que quisermos, porque uma hora, ela acaba, e não quero deixar coisas pra trás...

E é esse o meu recado... "dancem como se ninguém estivesse vendo", paguem micos, aprontem... tudo isso vai ser esquecido.. e tudo isso nos faz feliz!!!! =)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu também vou reclamar!

Meninas, já tiveram muita vontade de dizer uma única sentença pras pessoas: vá se f*?

O fato é que de uns tempos pra cá, algumas pessoas têm se achado no direito de me dizer coisas pra me diminuir, me deixar com ciúmes, me repreender.
Eu não posso estar sempre errada.

Gostaria de atribuir certos comentários à inveja, acontece que eu não me acho tudo isso pra ser alvo de invejosos. E partindo do pressuposto de que eu devo fazer alguma coisa direito, não é possível que eu esteja fazendo tanta coisa errada a ponto de merecer várias sentenças maldosas.

Como alguns desses comentários/atitudes vêm de amigos, tomei uma decisão: olhar com uma cara cínica e repetir mentalmente um bom "vá se f*", porque pensem comigo - eu não vou mudar no curto prazo e também é impossível que eu esteja fazendo absolutamente tudo errado. Ou eu me acabo em choros desnecessários a cada ataque de uma pessoa próxima, ou eu ativo o filtro anti-babaquice. Escolhi a segunda opção.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Folga!!!!

Meninas,
depois de muito consegui voltar a escrever aqui!

E hoje nem venho falar num post pessoal não, preciso de dicas pra lidar com a pessoa mais folgada que já conheci na minha vida.

Eu não imaginava que essas pessoas existissem de fato. Acho que por eu pensar demais nos outros, e a considerar as vontades dos outros, eu nunca acreditei que existisse uma pessoa assim. Vou contar, ela é daquele tipinho que chega todos os dias atrasada, e cada dia por um motivo. Deveria trabalhar 40h semanalmente, mas quinta a tarde ela tem culto e aula de pintura, então ela não pode ir trabalhar, e ah!, na sexta ela tem a musicalização da filha dela, então ela precisa chegar mais tarde. Além disso, com menos de um mês de trabalho ela ia precisar viajar porque a filha dela já tem mais de um ano e não conhece a praia, vê se pode?
Ela consegue me tirar do sério, e eu não sei lidar com gente assim. está sendo uma aula prática de como dizer  NÃO e de como bloquear as emoções que esse tipo de gente provoca!

é isso... no próximo coloco algo mais pessoal!!!

domingo, 22 de agosto de 2010

I miss the comfort in being sad

Tem uma música do Nirvana que se chama "Frances Farmer will have her revenge on Seattle", e nela tem o verso mais interessante, na minha opinião, de toda a discografia da banda, que é o do título do post.
Esse é o tipo de coisa que é melhor que você sinta primeiro pra entender. As pessoas passam a vida toda repetindo que estar alegre é bom e estar triste é ruim. Ninguém consegue me explicar então por que tem partes de mim que não querem que eu melhore.

Eu vejo isso como auto-sabotagem (aliás, Kurt Cobain era mestre nisso). As coisas estão indo maravilhosamente bem, e de repente eu começo a surtar - só porque tudo está dando certo. E não sei por que eu imagino que deveriam dar errado... mas nesses momentos eu começo a sentir que era muito mais confortável quando eu não tinha que lidar com o sucesso - aí a tristeza em si passa a ser reconfortante.
Apesar de mim mesma, até que tenho me saído bem. Mas acho que merecia mais.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

In repair


Eu estou aos poucos juntando os caquinhos e organizando a bagunça. Sem pedir licensa e sem dar maiores explicações, a tristeza apareceu. Para a minha surpresa, da mesma maneira que veio, ela foi embora, mas fez questão de fazer estragos e bagunçar a casa.

Nessas horas, as pessoas aconselham a gente a tirar lições e aprender com isso. Eu confesso que não está muito claro o que eu realmente devo aprender com essa súbita tristeza. Não é simples extrair lições de um sentimento que a gente mal sabe como começou e muito menos como terminou.

Por ora, eu estou fazendo reparos, mas não estou necessariamente satisfeita com isso. Eu acho muito difícil que as coisas voltem exatamente a ser como eram antes. Além disso, eu tenho a impressão de que até mesmo a felicidade ficou mais triste neste processo todo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O fim do tempo

Eu tenho uma tendência natural a exagerar as coisas, a fazer com que a situação pareça muito pior do que realmente está - deve ser meu ascendente em câncer e seu gosto excessivo pelo drama. O que me motivou a escrever foi o fato de que, dessa vez, a culpa não é só do meu ascendente, quase todo mundo que eu conheço está sentindo o fim dos tempos.

Bom, não é exatamente o fim dos tempos, mas é o término de um tempo. O que eu conheço está acabando e se desmanchando, primeiro lenta, e agora rapidamente. Se você ainda não sentiu isso, vou explicar: o sentimento persistente nesses últimos meses é de medo e insegurança. Vai lá ascendente em câncer, explique melhor: IT'S THE FUCKING MISSILE CRISIS.

Também espero que você compreenda o que é tentar não pensar em uma coisa, mas sentir que tudo o que você pensa está imerso numa ideia fluida maior - o fim da faculdade. Aí voltamos à Crise dos Mísseis. O fim do mundo é iminente? Vai acabar mesmo? Se eu não fizer nada, acabou pra mim? E se eu não conseguir um emprego?

É ainda mais complicado pras pessoas que vieram de fora pra estudar na UnB, porque, tecnicamente, a minha razão pra continuar aqui também está com os dias contados. Não acho que os meus pais iriam me tirar abruptamente daqui, mas isso só cria uma pressão a mais pra eu justificar a minha estadia.

Pode ser que a humanidade não acabe, mas o medo e a insegurança, e vc pode dizer que é drama, não podiam ser mais reais.

sábado, 17 de julho de 2010

Resposta: Prostituição

Não sei se o que eu sou poderia ser chamado de feminista. Eu sou a favor que as mulheres se sintam satisfeitas por serem pessoas, e não se sintam menos - e nem sejam maltratatas - simplesmente por serem mulheres.
Lu, acho que a questão é além da soberania sobre o corpo.

Imagino sim que existam mulheres que se prostituem porque precisam, e porque esse é o caminho que elas conhecem e que funciona. Também imagino que existam mulheres que se acham espertas em cobrar dos homens o que fariam de graça.
Mas acima de tudo, eu acredito que ninguém seja um personagem livre de valores morais. E que muitas dessas mulheres tiveram conflitos internos morais inimagináveis, porque precisavam do dinheiro. Sabe, eu conheci uma prostituta e ela não era assim tão diferente de mim, não era aquele estereótipo de mulher desavergonhada. Não perguntei por que ela entrou nessa, mas imagino o quanto ela se condenou por ter entrado na prostituição... a vergonha por ser tratada como igual era palpável. Talvez ela não achasse que merecesse ser tradada bem?

Sobre ser soberana do corpo.. só porque eu sou dona do meu corpo não quer dizer que eu possa fazer tudo o que eu quiser sem auto julgamento - a famosa ressaca moral. As pessoas precisam de uma boa dose de autoconhecimento para saber até onde as ações do corpo não vão prejudicar a alma (num sentido não religioso). Aposto que todo mundo tem alguma coisa que já fez e que sente uma profunda vergonha só de lembrar.. e por isso enterrou a memória beeeem fundo.
Há outra questão: as pessoas precisam parar de pensar que mulher não gosta de sexo (aliás, se a gente quiser, consegue sexo mil vezes mais fácil que os homens). Sim, eu faço sexo sem cobrar, porque eu gosto! Isso não tem sentido! Não é nenhum sacrifício pra mim, para que cobrar dinheiro? Eu sei o meu valor, não preciso que me avaliem em notas de Real.

A vergonha tá toda na questão dos valores morais. Depende de quais valores preciosos para si próprias essas mulheres tiveram que passar por cima.
O valor que cada pessoa se dá tá na quantidade de amor-próprio. Não é dinheiro que dita o quanto você vale! That's silly!

domingo, 11 de julho de 2010

Prostituição

Esse é um terreno tabu, que pouca gente se atreve, e que gera muita polêmica! E eu quero saber a opinião de vocês!!!

Vi outro dia um debate no “Saia Justa” da GNT em que falavam sobre um filme que nem me lembro o nome, mas o assunto do filme era a prostituição. Bem, concordei com muita coisa, e discordei de muita coisa.. acho que tenho uma opinião abrangente!! Hahahha

Na discussão delas, cada uma defendia um único perfil de prostituta:
1. que as prostitutas são produto do meio, que elas fazem por necessidade, e assumem um papel de “coitadas”;
2. que as prostitutas são tão bem resolvidas, que usavam o corpo e os homens pra conseguir o que elas querem...

E eu acho que tem de ambos os tipos (se não existirem outros perfis além desses mencionados, mas que agora eu não sei dizer...)

Acho que antigamente a prostituição era a salvação pra muitas mulheres, que se viam obrigadas a recorrer ao corpo como forma de sobrevivência. E acho que hoje em dia ainda existem essas. Por outro lado, acho que atualmente, o outro perfil também existe. São mulheres que não acham a profissão humilhante, e não se colocam no papel de vítimas sociais. Muitas até de classe média. Essas mulheres são “descoladas”, como uma delas dizia no programa, e não se acham menos, de forma alguma, por serem prostitutas! Se acham é muito espertas por cobrarem dos homens aquilo que outras tantas fariam de graça!!!

Enfim, eu sei que aqui temos duas feministas e gostaria que as duas opinassem... no fundo eu acho que os dois perfis apresentados são de mulheres soberanas do seu próprio corpo, só que  umas não se sentem a vontade e acham que perdem um pouco o seu valor por serem prostitutas, enquanto as outras se acham tão soberanas que acham que não é a prostituição que lhes tire o valor!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Se conselho fosse bom...

Um dos meus filmes favoritos é "As Patricinha de Beverly Hills". Eu acho o filme engraçado, a maioria das referências são inteligentes e a trilha sonora é muito boa. O filme trata da chegada de uma nova menina na escola e a sua inserção nessa "sociedade" que fica por conta de um grupo de patricinhas.
Semana passada o espírito da Cher, personagem principal do filme, baixou em mim e eu quis ajudar uma mocinha a se inserir na "sociedade".
Eu conheço a mocinha há um bom tempo, mas nunca troquei mais de dez palavras com ela. Honestamente, eu tenho dificuldade para encontrar meios de descrevê-la. Eu a vejo como uma mistura de Macabeia com uma mocinha chorona qualquer da novela das seis mas sem ser chata ou mesmo desinteressante. Não sei se é a religião ou se é um ambiente familiar altamente repressor, mas ela é o tipo de menina que não tem voz e isso dispertou o meu lado Cher.
Saímos juntas na semana passada e conversamos longamente sobre uma porção de coisas. Falei e dei dicas sobre cabelo, maquiagem e balada. Aos meus olhos, foi uma conversa sobre "empowerment" para ela finalmente ser ouvida - ou melhor, vista.
Estranhamente, a conversa me deixou incomodada. Eu fui sincera e falei coisas que eu gostaria de ter ouvido antes, mas eu senti que algo não estava certo. Somente ontem que eu fui entender que essa coisa de dar conselhos é muito complicada e perigosa. A gente nunca sabe como as pessoas vão processar os nossos conselhos. Além disso, se as pessoas realmente seguirem nossos conselhos, nós temos uma parcela de responsabilidade na vida daquela pessoa.
No filme, acontece a mesma coisa. Cher transforma Tai em um monstro que uma hora fica contra sua criadora. Eu espero não ter transformado a mocinha em um monstro.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sentir primeiro, pensar depois

Acredito na racionalidade do ser humano.
Desconfio da veracidade da razão.
Acho que são raras as vezes em que há sincronia entre o racional e o emocional.
E, por incrível que pareça, os sentimentos são mais verdadeiros que a razão.


Existe um gap entre o que a razão nos diz e o que os sentimentos nos fazem vivenciar. É totalmente possível que, racionalmente, nos condicionemos a agir de uma determinada forma, mas que exista uma enorme diferença entre os discurso que a razão repete e aquilo que a gente sente.
O que a gente sente é mais verdadeiro.

Acontece com frequência de dizermos "eu entendo", quando - racionalmente - existem todos os elementos para haver compreensão, mas não sentimos o entendimento (não há empatia).
Existe sim um distanciamento entre razão e sentimento! O resultado disso é, senão um conflito interno, uma certa discrepância entre discurso e ação.

A gente primeiro sente e depois racionaliza.

Entretanto, eu tenho tanta fé na razão que acredito ser possível repetir internamente um discurso mil vezes até que ele vire verdade nos sentimentos. Mas antes, é preciso admitir que existe diferença entre aquilo que se sente e o que se quer sentir.
Nesse caso, a razão pode trabalhar a nosso favor, até forçando os sentimentos a mudarem em um certo sentido. Mas haja auto-consciência e força de vontade!

domingo, 6 de junho de 2010

"Inocência Roubada-

Elenco: Gina Phillips, Warren Christie e Ellie Harvie.
Direção: Bonni Allen e Melissa Perry
Gênero: Drama
Duração: 92 min.
Distribuidora: Fox Film
Estreia: Direto em DVD - Dezembro 2008
Sinopse: Jenna Shaw acaba de ser tornar mãe solteira, acorda em sua casa e descobre que seu bebê nasceu morto. Ela teme que a enfermeira tenha matado o seu filho enquanto ela estava inconsciente, mas a polícia começa a suspeitar de outra forma. Eles pensam que Jenna é a assassina e que a enfermeira é uma invenção para encobrir o assassinato do bebê, que ela cometeu para proteger a sua carreira. Jenna então decide descobrir o que realmente aconteceu com o seu bebê e pede ajuda ao pai da criança. A sua busca leva para o mercado de traficantes de bebês, crianças roubadas, falsas adoções, e os humanos tubarões que iludem e destroem os sonhos daqueles que sonham em ser pais.

Meninas, assisti esse filme  sexta por acaso... estava sozinha em casa fui passando os canais, aí apareceu uma moça grávida e tal, olhei o canal era o Telecine Light, pensei: mais um filme mamão com açúcar na minha história, mas vamos lá, é isso mesmo que eu queria! Doce engano... doce não, amargo!! Porque o filme é muito pesado! Ainda mais pra mim, que sou mãe!!!

Se vocês quiserem ver o filme sem saber mais do que a sinopse, não leiam o próximo parágrafo...porque vou contar o filme, não tudo, mas o principal e pode perder a graça. Mas na verdade, nem é de muita graça porque a história é dedutível e o final dele é (ainda bem) o que se torce e espera que acontece! É filme, não vida real!

Tah, vou parar logo o mistério e contar sobre o que é o filme:

Uma moça está já gravidíssima (isso quer dizer no fim da gravidez), e uma enfermeira vai até a casa dela pra fazer o acompanhamento pré-natal... ela desmaia e acorda no hospital, e a filhinha dela nasceu morta! Aí começa o drama todo... (já chorei logo soh de pensar se isso tivesse acontecido comigo.. ia morrer!) Mas isso não é o pior, o drama da mãe do filme vai aumentando a medida que ela começa a ter que investigar sozinha, porque a detetive desconfia que ela cometeu um homicídio (imagina.. uma mãe esperar até quase completar os 9 meses pra resolver não ter a criança e matá-la?? ), o que aconteceu com a filha.. e chega a uma agência de adoção. Bem, ela descobre que houve uma troca de bebês, e a bebê dela foi vendida pra um casal que no dia seguinte levará a criança embora. É uma corrida contra o tempo e ela ainda tem que suportar as hostilidades e falta de confiança da detetive. No fim dá tudo certo, no último minuto ela consegue ficar com a bebezinha dela, a detetive dela resolve dar um crédito a ela e ela ainda reata com o pai da criança. Final feliz!

O final da personagem foi feliz, mas sofri, porque imagino que na vida real muitas mulheres passam por isso, e jamais conseguem ter sequer notícia da criança... e no caso da personagem, ela só conseguiu ter a criança de volta porque foi atrás. Não sei como é isso no Brasil... imagino que não existam muitos casos, já que não existe essa história de pré-natal em casa... Mas mesmo poucos, já aconteceram casos de roubo de criança, criança trocada, e deve ser muito sofrimento pra uma mãe!

Me lembro como se fosse hoje a expressão de uma mãe que tinha perdido seu filho.. nem sei se era menino ou menina.. eu fui pedir meus papéis pra sair do hospital, e ela tinha que assinar os papéis de óbito.. eu e ela numa mesma sala! Eu louca pra chegar em casa com a minha filhinha recém-nascida. E ela ali, sozinha, com a barriga ainda inchada e sem bebê nenhum pra amamentar, pra pegar no colo... tadinha, ela estava apática, sem reação, parecia que sem entender ainda o que havia acontecido! Eu cheguei a ficar sem graça pela minha felicidade! E triste pela sorte daquela moça... Agradeci 500 vezes que não tinha sido comigo!

Voltando ao filme, me solidarizei também com os pais que pagaram a adoção... o sonho deles era ter uma filha, e era tanto que se dispuseram a pagar um monte de dinheiro por isso... e ficaram ali, sem nada... mas adoção não se paga!!!

Enfim, esse não é um post com frases de impacto, com lições pra vida, ou um drama pessoal, é só um desabafo emocional que eu gostaria de compartilhar com vocês!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Golpe da "beleza única"

For a long time I was in love
Not only in love, I was obsessed
With a friendship that no one else could touch
It didn't work out, I'm covered in shells
Este trecho é da múscia "A simple kind of life" do No Doubt. A menina tava com o cara, mas o relacionamento acabou. Daí ela fica se lamentando, porque os planos não deram certo e as coisas que eram tão simples ficaram complicadas. Puta música do No Doubt, cheia de frases de efeito que dá pra colocar no Messenger e no Twitter (#not!).
Postei esse trecho para pegar o gancho de uma "friendship that no one else could touch". Eu tinha friendship que no one else could touch e, assim como aconteceu na música, it didn't work out.
Para me adequar aos "padrões" do mocinho cabeça-de-melão, eu mudei algumas atitudes minhas: tentei controlar a minha constante irritação com o mundo e tentei também parecer que eu era uma pessoa mais centrada. Além disso, eu reprimi o meu lado "patricinha". As mudanças não foram ruins, já que eu aprendi muita coisa com o mocinho. Mas eu me arrependo do golpe da "beleza única".
Segundo o cabeça-de-melão, hoje em dia, as mulheres estão muito parecidas: todas têm o mesmo corte de cabelo, a mesma cor de cabelo, vestem o mesmo tipo de roupa e usam o mesmo tipo de sapato. Enfim, reprimi a goiana em mim para parecer mais "única". Preciso repetir em público que a história não deu certo?
Tentando recuperar o tempo perdido, voltei a fazer escova no picumã e fiz uma franja. Renovei parte do meu estoque de acessórios com itens piriguetosos. O meu próximo passo - que eu decidi hoje - é fazer luzes loiras. Sim, eu vou voltar para o time das loiras porque as loiras se divertem mais, haha.
Pensei em terminar o post com uma mensagem bonita sobre como você não pode deixar a opinião de outras pessoas mudar o seu jeito de ser, mas as minhas duas leitoras são mais inteligentes do que eu e não precisam deste tipo de lição. De qualquer forma, eu estou aprendendo a me cuidar mais e aprendendo a cuidar inclusive do coração que não pode ser quebrado por qualquer mocinho cabeça-de-melão :)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Esporte...

Meninas, sei que o assunto é meio estranho a nós, mas me sinto a vontade pra falar sobre isso... até porque, vcs vão ver, é claro que eu vou acabar falando de coisas pessoais, e de relacionamentos...

Olha, me desculpem os flamenguistas, mas a minha aversão por eles em geral, soh aumenta!

Vocês sabem que eu adoro um bom jogo de basquete! E foi o que eu vi sexta e domingo... dois jogos disputadíssimos, que quase me matam do coração! (felizmente o universo ganhou os dois, e eu ainda estou viva!!) O que me chocou na verdade, e nem deveria me chocar mais por isso, é que os flamenguistas NÃO ASSUMEM QUE OS OUTROS FORAM MELHORES DE JEITO NENHUM!!! Tá, nem todos, mas a equipe, os jogadores e parte da torcida... E acho ridículo isso!!!

Sei lá, eles ficam culpando os juízes.. sério mesmo, a arbitragem erra pros dois lados... e se ta roubando tanto assim (como eles acham, e eu sinceramente, discordo), que seja melhor que isso! Eles ficam tão preocupados com os juízes, que esquecem que ponto se faz acertando a bola na cesta...

Dessa vez o Chupeta disse assim: nós fizemos tudo certo, jogamos tudo certo, mas não sei porque, Deus não quis.. da outra vez, foi ainda pior, ele falou assim: “eles erraram tanto, que não nos deixaram jogar”!! Alguém me explica como alguém pode errar tanto, e atrapalhar mais o outro time que a si mesmo??

Isso me fez pensar na vida como um todo, e tirei uma conclusão que não é novidade pra ninguém: é muito mais fácil culpar os outros do que aceitar e assumir nossos próprios erros!! Seja no basquete, seja em relacionamentos, seja profissional... essa é a hora que vale a pena ser egoísta... e antes de “solidarizar” a culpa do que quer que seja, vale mais olhar pro nosso próprio umbigo e pensar... “e eu? O que eu fiz de errado? O que eu poderia fazer diferente? Será que poderia ser melhor?”...

Muitas vezes, quando alguma coisa dá errada, a culpa não é de uma pessoa só, e culpar alguém, é injusto, da mesma forma como tomar pra si a culpa toda também não faz bem... eu só digo que antes de apontar aonde as outras pessoas erraram, melhor eh apontar onde nós mesmos erramos...

A outra coisa, é que não é feio pra ninguém aceitar que outros foram mais bem sucedidos que nós em determinada coisa... até porque, se reconhecemos isso, podemos aprender a ter um bom resultado nessa determinada coisa. E não significa que pq foi bom naquilo vai ser bom em tudo!!! Ou que se foi melhor naquilo, ou daquela vez vai ser MELHOR em TUDO e SEMPRE!!! É assim, as vezes nos saímos bem em uma coisa, outras vezes não... as vezes falhamos diversas vezes em uma mesma coisa, mas obtemos sucesso repetidas vezes numa outra coisa...

E voltando ao Basquete... o Flamengo jogou muito bem nos dois jogos, mas errou. O Universo também errou, mas conseguiu ganhar por um ponto. Então o Universo jogou melhor mesmo!!! =))

sábado, 29 de maio de 2010

Unfinished issues

Há uma série de assuntos que eu sempre penso que eu poderia abordar aqui. Em geral, eu tenho uma idéia e penso na estrutura do texto. Eu tenho a história para contar, mas raramente tenho um final feliz e dificilmente chego a uma boa conclusão.
Eu inicialmente queria escrever sobre sair em Brasília e a dificuldade em passar o sinal certo para as pessoas ao seu redor. A impressão que eu tenho é que passar a mão no cabelo e brincar com o colar não é suficiente. Daí a gente coloca uma cerveja na mão para parecer mais "acessível" e, de repente, você mais trinta meninas estão com uma cerveja na mão dando o mesmo sinal para o mesmo cara.
Depois pensando bem e lembrando das conversas que eu tive durante a semana, eu queria escrever sobre a lista de exigências que a gente faz para eleger alguém a tampa da nossa panela ou o chinelo velho para o nosso pé cansado. Achei o assunto interessante e então coloquei no papel as minhas exigências. Puta-falta-de-sacanagem, porque a minha lista ficou gigante e nem Woody Allen escreveu um personagem tão complexo como o cara que eu descrevi.
Obviamente desisti da lista, mas achei que seria legal pensar nos caras que eu conheço e ver quais chegariam mais perto desse ideal. Mais um erro, porque os caras legais que passaram na minha vida estão agora rendendo boas histórias para outras meninas.
Brincadeiras à parte, eu tenho essa constante impressão que eu tenho "começos" de histórias e que por algum golpe do destino, alguma armadilha do Manuel Carlos lá de cima, que eu sou sempre privada dos finais das minhas histórias. Realmente, eu não sei o que acontece.
Enfim, fiz mais um post desabafo porque eu devo andar muito cabeça dura pra conseguir não abstrair uma conclusão de todas as coisas que eu disse acima...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tempo, tempo

Primeiramente - meninas, se existe isso de agradecer a amizade, muito obrigada por serem minhas amigas! Sou eternamente grata pela presença de vocês na minha vida!


A minha pergunta de hoje é: o que passou passou?

Há uns tempos, a Karol postou sobre a persistência da memória e quanto tempo leva para esquecer aquilo que foi sentido ou vivenciado. Passei por vários mixed feelings esta semana e a passada, e posso dizer que a memória fica latente em algum lugar distante do cérebro.
Começo, inclusive, a desconfiar que os sentimentos também ficam à espreita para atacar sua vítima sorrateiramente. Na primeira oportunidade, eles pulam à tua frente, te pegando desprevenido. A vítima fica confusa!
Mas, ei!, existe um segredo - isso se chama saudade! Porém, ninguém espera que você pegue o telefone e tente reviver o passado!
O segredo número 2 é que é lógico que vai haver saudade! A vida compartilhada com uma pessoa não morre, não é assassinada e não é esquecida! Já houve muita afinidade e intimidade (quem sabe amor) pra que não existisse saudade. Isso é normal! Você e eu não estamos pirados da batatinha, não somos masoquistas e nem sádicos! Somos humanos, e que o mundo compreenda sua própria humanidade!

O que passou passou! E ai daquele que diga que a história se repete, porque essa é a receita certa para a frustração.

P.s.: Thx, Lu, por me ajudar a compreender o que há de humano em mim!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lorena

Karol e Lorys, sei que não é a minha vez, e não quero monopolizar isso aqui!!! Mas vocês vão entender o motivo!!!

Qual o significado do nome Lorena: ENERGIA, FORÇA
Significado do nome Lorena - Sua marca no mundo:
COMUNICAÇÃO,AMIZADE,OTIMISMO,DESPREOCUPAÇÃO,BOM HUMOR
Otimismo e afetuosiadade são qualidades que projetam a imagem de uma pessoa popular que alegra seu circulo de amizades. Adora baladas e agitos onde possa demonstrar seu talento artístico. Muito criativa e comunicativa, possui um charme especial que usa para conquistar o que quer. Sua descontração e bom humor a mantem sempre jovem, não importa a idade que tenha. Sempre aberta a novidades, possui uma mente fértil para os negócios. Seu otimismo permite que mesmo diante das mais dificeis situações encontre um lado positivo e anima todos à sua volta. Se aproveitar este lado para aprender com as situações, muitas portas estarão abertas, pois não cometerá os mesmos erros.
(fonte:http://www.significado.origem.nom.br/nomes/lorena.htm)

Minha amiga, aliás, nossa amiga!!! Essa síntese, pra mim, é exatamente o que você é!

A sua alegria e bom humor são a sua principal marca! E o que eu te desejo hoje? Que você siga sua vida sempre desse seu jeitinho! Não permita que o mundo e os idiotas tirem essa sua graça!

Eu te amo muito!!! Pela pessoa que você é, pela importância que tem na minha vida desde que começamos a ter uma rotina diária, por conseguir manter o bom humor e o alto astral diante de todas as coisas, por fer forças pra continuar sempre com um belo sorriso no rosto, e por aí vai...

Eu te agradeço por ter me oferecido a sua amizade e confiança. É muito bom ter você perto!!! E não adianta, já fomos próximas uma vez, depois nos afastamos, e nossos caminhos cruzaram de novo, e agora é pra ficar!!! Sinto muito em te informar! Mas quero continuar rindo com vc, de vc, continuar chorando, desabafando... e quero que vc continue sempre rindo de mim, me contando as suas maravilhosas perpécias...

Te desejo hoje muito amor, sucesso, dinheiro, mas principalmente, que você mantenha pra sempre esse seu jeito de ver e viver a vida! Esse é o seu charme, e o que faz todo mundo te querer ter por perto!!!!

TE AMO!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amizade!

Mudei o assunto!!!
Hoje quero enfatizar a noção de amizade! Por quê? Porque é maravilhosamente bom ter amigos! E só quem não tem pra não saber disso!

Segundo o Wikipedia: Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo.

Coloquei essa definição aqui porque condiz com o que eu penso sobre amizade.

Bem, esse final de semana me fez pensar nisso. Sabe, eu tenho pessoas que vivem comigo todos os dias, e eu sei o valor delas por isso. Porque as conheço muito de perto, e cada mudança, por mais sutil que seja, eu convivo tanto, mas tanto, que posso perceber!

O que mais me chamou atenção esse final de semana é que por estarem longe, muitas vezes a gente esquece o quanto certos amigos podem nos fazer bem!! E foi surpreendentemente bom perceber que depois de algum tempo houveram apenas mudanças sutis neles e na nossa relação, como as dos meus amigos de todos os dias. A essência da relação que foi criada anos atrás continua, o carinho, a confiança, a intimidade, etc.

E aí, mais uma vez, eu vejo que amigo é isso, independente do tempo, independente de brigas ou mal entendidos, independente do que quer que seja, estão sempre ali. Podemos nos ver todos os dias, como no caso de alguns amigos meus, ou não. Mas depois que é estabelecida essa relação, quando ela é verdadeira, nada muda.

Amigos são a família que nós escolhemos. E por isso cabe a eles puxar orelha, dar colo, conversar muito, fazer papel de babá (quando necessário), ajudar, fazer rir, fazer chorar, dar abraço sem pedir e pedindo também, e por aí vai!

Ainda bem existem os amigos!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quatro sites

Hoje vou indicar a leitura de quatro sites, porque num mundo de Carries Bradshaw é difícil ver o limite do que é ou não aceitável e então essas leituras funcionam como uma lista de "DOs" e "DON'Ts":
  • A minha primeira indicação é o Papo de Homem, que posta textos sobre sexo, relacionamentos, política, saúde, comidinhas e bebidinhas, entre outros assuntos. Eu gosto do site porque os posts são pé no chão e vão direto ao assunto que interessa. Um outro ponto legal é que eles não falam mulher como a "pobrezinha", a "coitatinha" ou a "donzela da torre alto do castelo".
  • A minha segunda indicação é o Site do Morróida, que publica textos sobre os mais variados temas (for real!). O Fábio é o cara. Ele comenta as coisas sem rodeios, sem pensar muito no politicamente correto, sem mimimi e sem viadagem.
  • A minha terceira indicação é o Manual do Cafajeste (para mulheres), que posta sobre sexo e relacionamento. Eu tenho uma relação de amor e ódio com esse blog. Às vezes, o Cafe é muito escroto com as meninas. Por outro lado, ele consegue atrair um tipo de de menina que deus-me-livre só pode ser macumba de ex. A pior coisa que pode acontecer quando você está lendo o blog do Cafa é se identificar com a menina do post. Puta, isso é uma merda, mas pelo menos vale a reflexão e, com sorte, o aprendizado, haha!
  • Por fim, a minha última indicação é o Diário de Solteiro, que publica textos sobre a vida de solteiro (!). Eu gosto do blog, porque é tem a opinião dos dois lados, tanto da menina quanto do menino. O mais legal é que normalmente as pessoas ficam se lamentando sobre estarem solteiras, mas o blog revela o lado legal e revela todas as possibilidades que você tem quando está solteiro.
Muitas meninas poderão achar que os sites têm contúdo ofensivo. Eu acho que não dá pra levar a opinião dos posts ao extremo, como eu vejo nos comentários de algumas postagens. Acredito que todas as leituras devem ser acompanhadas de uma certa dose de crítica, tanto de quem escreveu quanto de você que está lendo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sexo é amor

Tem quem diga que sexo e amor são diferentes. E que existe amor sem sexo e sexo sem amor! Bem, amor sem sexo é amizade! E sexo sem amor? Pra mim não existe. Calma, calma! Vou me explicar! Claro que sexo de noitada é sem amor, mas eu tô falando do sexo sexo, com total entrega e intimidade! Pra mim, sexo é o amor da maneira mais instintiva que nós, seres humanos, podemos sentir!

É o querer da maneira mais confiável e simples. Confiável porque não há prova de amor maior que o prazer absoluto que duas pessoas podem proporcionar uma a outra. E simples porque é o desejo, e só, sem promessas, sem faz de conta, sem mentiras.

Uma outra coisa que posso dizer é que não foi socialmente convencionado. Tá legal, existem os manuais,kama sutra e por aí vai de livros que dão boas idéias do que fazer, mas na hora H, não adianta, é a relação das duas pessoas envolvidas que vai fazer o sexo ser de um ou de outro jeito. E vamos combinar, acho que o ato em si, ninguém precisa aprender, né?! É só deixar o instinto fluir que dá certo!

Como eu sei isso? ok! Se dois animais forem confinados em um ambiente, eles vão saber fazer filhinhos... e sem televisão, galera!!! Se os animais são capazes disso, nós também somos, afinal, também somos animais!!!

Pensando assim eu até gostaria de ser um animal... pensa bem, não ia ter essa coisa de namorar, casar, alianças e blá blá blá. Alguém já viu uma onça de aliança no dedo? Era só sexo e pronto! E ninguém diz onça vadia!! Que vida boa!!! =)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não faça a Maria do Bairro

Seguindo a tendência dos últimos posts e libertando o meu lado "Irritando Fernanda Young", venho registrar também uma queixa.
Uma vez, eu e uma amiga minha discutimos feio. Ela tinha sérios problemas com o ex-namorado e eu não conseguia entender como ela ainda mantinha conversas com o ex. Lembro que no meio da discussão, eu falei que cada pessoa sofre da maneira que quer e que ela tinha escolhido a pior maneira.
Não foi correto ter falado isso. Eu acredito que as pessoas não gostam de sofrer, entretanto eu acredito também que as pessoas podem adotar uma postura que vai ou não intensificar esse sofrimento. De qualquer forma, eu deveria ter pensado melhor antes de falar isso.
Engraçado que nem eu e nem a minha amiga pedimos oficialmente desculpas, mas ainda hoje eu lembro dessa discussão e me pergunto qual é o papel das amigues numa situação dessas? Devemos confortar nossas amigues ad eternum? Ou devemos mostrar que o caminho que a amigue escolheu é o mais tortuoso? De maneira geral, lidar com o problema das amigues requer sempre bom senso - fica a dica que chutar cachorro morto não é legal.
O que me deixa puta é que eu não estou ajudando amiga por obrigação. Se eu estou ali, ouvindo os seus problemas, é porque eu te considero pra caralho e, por favor, não fode com isso. Eu não me importo em escutar a mesma história pela quinquagésima vez, em ouvir uma e outra resposta atravessada - todo mundo tem seu dia de cão - e não me importo em participar vez ou outra de planos mirabolantes. Mas não fode com isso e pelo amor de Deus não faça a Maria do Bairro.
É chato e insuportável ver uma pessoa que a gente gosta bater com a cara na porta e ainda por cima não aprender com isso. Se você quer intensificar o seu sofrimento, intensifique. Agora não conte comigo para apoiar a sua loucura.

sábado, 15 de maio de 2010

Dá licença, a vida é minha!

Meninas, hoje o meu post não é bem humorado (sei lá se tem hífem.. depois da nova regra eu me perdi!!) é mais indignado!

Sabem, estou chateada mesmo porque essa semana eu senti que nem direito a ficar irritada eu tenho. E aí eu refleti um pouco, e acho que a sociedade como um todo tem exigido demais o bom humor, o ser feliz, e ninguém mais permite que tenhamos momentos de fraqueza, mas todos nós temos! Todo mundo tem um dia que quer se acabar de chorar, xingar deus e o mundo ou apenas sumir! É normal!!!

Pra mim, ser humano é aquele que ri, chora, esbraveja, dá gargalhada, ama, odeia... Ser feliz o tempo todo é falso!!!

Dito tudo isso, explico: num mesmo dia eu menstruei, acordei atrasada pq estava com uma puta dor de cabeça porque estava com uma puta sinusite, peguei trânsito pra chegar no estágio, depois tive que ir na unb pegar um crachá, peguei uma fila gigante, depois um puta trânsito pra chegar em casa, tive 15 min pra almoçar, passei a tarde estudando, não tive tempo pra lanchar, chego em casa as 19:30 da noite depois de 40 min de trânsito, abro a geladeira e só tem restinho de comida, nada mto inspirador... fico irritada e depois disso tudo ainda me falta maturidade! ¬¬ Sério mesmo, eu tenho ou não tenho o direito de me irritar??

Desculpem o desabafo! Mas essa semana percebi que são poucos os humanos que hoje em dia se mostram compreensíveis e solidários a causa alheia.. é mais fácil julgar e dizer cresça, do que se colocar no lugar do próximo e aceitar as diferentes reações. Talvez um colo e um pouco de carinho me acalmassem, mas é tão difícil dar carinho, né?! Deus me livre que todos os dias fossem como esse!!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que me cansa

Eu explico: a imagem ao lado é de "Je vous salue, Marie", um filme do Goddard. Ele tipicamente me traz à cabeça o pensamento de "ai que preguiça!"
Várias pessoas louvam esse filme sei lá por que. Ele é chato! Ele complica, ele pretende ser profundo e bonito (ou não pretendia, mas algumas pessoas acharam que sim).
Não vejo mais sentido na busca por sentido, na busca por novos ângulos, pela beleza escondida em lençóis esvoaçantes, pelo entendimento das palavras e das entrelinhas, por destrinchar relacionamentos.
Talvez as coisas sejam como elas são.

Me cansa procurar intensidade com o objetivo de complicar as coisas, de ser/parecer profundo. Qual o problema com o simples e o superficial? Ninguém mais acredita que as coisas possam ser simples - pra coisa ser real, tem que ser necessariamente complicada (eu acho isso um pouco pessimista demais!).
O que me cansa é que as pessoas não gostam de admitir que muitas vezes as coisas acontecem por acaso. Que a pessoa achou a resposta antes de saber a pergunta. Que foi simples assim! - Isso faz tanta gente sofrer desnecessariamente por estar dando o melhor de si, mas ainda assim não conquistou o que queria. Admita a aleatoriedade dos acontecimentos!
E o que mais me irrita é quando dizem que até o simples é difícil! Não! Não tem que ser difícil! O simples é pra ser simples! Esse tipo de coisa me parece ter a profundidade e a extensão de uma poça de lama.

A mensagem de hoje, amiguinhos: quando pensar em ser/parecer profundo, meça primeiro a sua poça de lama.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A persistência da memória

(Para ler ouvindo: Miss Halfway de Anya Marina)
Na linha do filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", que eu falei no meu último post, eu fiquei pensando sobre quanto tempo a gente precisa pra "esquecer" as pessoas.

Será que existe uma fórmula matémática que indique quanto tempo exatamente eu preciso para esquecer o mocinho simpático que causou a minha última dor-de-cotovelo? Será que existe uma relação entre o tempo que durou a minha terrível dor e o tempo que eu vou precisar para me recuperar disso? Será que eu vou realmente me recuperar e esquecer tudo que passou?

Hoje eu estava conversando com uma amiga minha e ela me disse que ainda está abalada com os recentes encontros com uma paixão antiga de um ou dois anos atrás. Tentei dar uma de senhora-bem-resolvida e falei para ela esquecer esse menino de uma vez. Mas a gente está no mundo para pagar língua e menos de três horas depois estava eu conversando com um caso antigo meu, de amor ímpar e mal resolvido. Eu vi que depois de cinco anos eu ainda sinto um carinho imenso por ele.

Murilo Mendes fala que o tempo é o cirugião do mundo. Eu acho que eu consegui esquecer o coração partido que o mocinho deixou de forma bem rápida, afinal eu mudei de cidade, entrei na faculdade, conheci um monte de gente nova e os anos passaram. A conversa de hoje mostrou que é impossível apagar todas as lembranças, como acontece no filme de Michel Gondry, e que sentir um "carinho imenso" é esperado.

Seria muito bom, se algum físico conseguisse medir o tempo ou algum matemático conseguisse criar uma fórmula que indicasse como superar corações quebrados. Enquanto isso não acontece, temos que confiar cegamente no tempo para passar, curar nosso coração e prepará-lo para novas aventuras e futuros amantes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Príncipes Encantados... eles existem???

Alguém tem um Príncipe Encantado em baixo da cama pra me emprestar? Eu preciso fazer uma amiga acreditar que eles existem... ou não!

Ah, vamos lá! Quem nunca quis um Príncipe Encantado como o da Bela Adormecida? Ela nem precisou fazer nada, só dormiu e quando acordou tava ele lá, a beijando. A Branca de Neve também deu essa sorte. Já a Cinderela, coitada, ralou, trabalhou e precisou dançar a noite toda pra encantar o encantado! E depois ainda precisou se esforçar pra conseguir escapar e provar que o sapato era dela.

Mas meninas, preciso confessar: eles são perfeitos em contos de fada! Na imaginação! De verdade, verdadeira, homens são de longe encantados, e alguns, nem de longe! Do mesmo jeito que não somos princesas!!

Todos temos qualidades e defeitos! Precisamos conviver com isso!

E sinceramente? Que acabem com todos os príncipes encantados... por serem tão perfeitos, devem todos ter o pinto pequeno! Por isso que os contos nem chegam nessa parte!

Desde criança aprendemos a idealizar o perfeito, e só serve se for perfeito! Mas o pior de tudo é quando um cara tem várias qualidades do nosso perfeito. Ixi, aí logo confundimos ele com o perfeito e ficamos cegas para os defeitos do perfeito. Quando descobrimos, já é tarde, já estamos apaixonadas! Mas é pelo perfeito ou por aquele ser humano de carne e osso que lembra o perfeito?

Enfim, eu acho que princípes encantados podem até existir, se a gente mudar para "encantados por nós, mulheres"! =) E perfeitos? Só se a gente considerar que os perfeitos têm defeitos e que devemos escolher aqueles defeitos e perfeitos (já estou confusa!! hahaha) que somos capazes de conviver!!! Portanto, existe um príncipe encantado (por nós) perfeito para cada uma de nós! Perfeito, não?!

Mas cadê o meu??? Alguém achou ele em baixo da cama por aí??

domingo, 9 de maio de 2010

O autêntico

Lendo "Clarice,", biografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, o autor levanta um ponto curioso: a semelhança entre Brasil e Rússia no tocante às suas literaturas. Vou entrar um pouco mais nessa comparação de um jeito subjetivo, porque não sei ser impessoal.
A primeira ideia é que são ambos países de dimensões continentais. Não conheço quase nada sobre a Rússia, a não ser aquelas bonequinhas engraçadas que saem uma de dentro da outra. Porém, imagino que assim como no Brasil haja uma distância (não somente física) considerável entre as grandes cidades e os interiores do país.
Moser explica que, aqueles que não conhecem os interiores, passam a conhecê-los por meio da literatura. Também sou ignorante à respeito dos escritos russos, mas essa afirmação me faz crer que a literatura russa era como a brasileira, nas palavras de Moser, esta "era prioritariamente uma literatura sobre o Brasil", não simplesmente feita por autores brasileiros.
Outro ponto de convergência interessante é o fato de que as elites dos dois países sofreram grande influência francesa. Agora chego onde queria chegar: a tal influência confere às obras literárias uma certa sensação de "segunda mão", uma imitação não muito bem-sucedida do estilo original.
Pela terceira vez, me desculpo por minha ignorância quanto à Rússia. E pela primeira, por saber pouco sobre o Brasil. O que li parou por volta da Revolução Modernista de 1922 - até onde, curiosamente, a literatura era comandada por imitações.
Isso me inquietou profundamente: será que vem daí a minha sensação de que o que é brasileiro é de, em geral, baixa qualidade, pouco autêntico? Tal sensação se estende à música (meu MP4 tem inegavelmente mais música estrangeira que brasileira), à língua (na minha cabeça, as palavras teimam em aparecer em outras línguas), ao jeito de me vestir e a quase tudo.
Aaah, que desabafo!

Pode ser que eu goste mais do autêntico: gosto de Los Hermanos, Paralamas, Elis Regina... mas não acho que o rock estrangeiro, sem muita inovação, caiba na musicalidade do português. Adoro Machado de Assis, endeuso o tom existencialista e desafiador de Clarice Lispector - são diferentes.
As coisas brasileiras não são todas de segunda mão. Mas quando conheço uma arte brasileira que seja realmente boa, me surpreendo. O que me falta é conhecer, explorar e dar chance ao que veio depois de 1922. Parei no tempo apenas? Paramos?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Médicos!!!

Meninas, eu sei que o assunto que está em pauta é sobre relacionamentos e tal... e eu até tenho um post sobre isso, que já escrevi pra postar aqui, mas o momento que eu estou está mais pra esse post aqui!!! E pra ser sincera, ainda vão ver muita coisa escrita sobre relacionamentos por mim!! hahahha

Espero que curtam!!! =)

Hoje meu post é dedicado aos médicos!!! E não pensem vocês que eu tô de sacanagem, com interesse sexual neles, porque não é! (Não que eu não seja "apaixonada" por nenhum.. hehehe)Podem até existir alguns médicos atraentes, e pessoas que tenham fantasias sexuais com jalecos brancos ( isso pode até ser tema de um post futuro)... mas não, hoje não é esse o foco!!

O meu objetivo é, DE FATO, parabenizar aqueles que escolheram essa profissão!!! Vocês não devem estar entendendo bem o motivo da minha homenagem "certinha", mas eu vou explicar:

1. (E pra mim, principalmente) Para a maioria das mães (eu estou nesse grupo), a voz do médico é a voz suprema! Independente de qualquer coisa, acreditamos em tudo que eles dizem, especialmente, quando é pra falar dos filhos! É assim: o filho fica doente, a mãe se mostra segura e confiante (afinal, que mãe é fraca?), mas por dentro se treme toda!!! E só nos recuperamos depois de ir ao médico, ouvir o que ele tem a dizer (qualquer coisa nos encoraja) e fazer tudo conforme o que foi dito!

2. A segunda explicação é que, vamos combinar, medicina é um curso longo, que exige muita dedicação e que a pessoa nunca pode deixar de estudar porque tudo evolui todos os dias: doenças e remédios! E é por isso que eu admiro quem fez/faz! (E por isso também que eu jamais faria!!!

Enfim, está aí o meu post sobre os médicos e a minha admiração! Obrigada por eles existirem!!!

Meninas, sinto se desapontei no post hoje!!! E vocês viram que eu dialogo muito, né?! Karol, não me mata, please!!!! =)

Beijos, beijos!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Uma lista de filmes sobre Amor


Eu queria escrever um post com uma lista de filmes para assistir naqueles momentos de dor-de-cotovelo. Começei olhando as definições para "O que é uma dor-cotovelo?" no Google e achei coisas que vão do nonsense do YahooRespostas até um artigo da Revista Caras sobre epicondilite lateral. Olhei também o Almanaque do Cinema do Omelete e depois parti para os filmes que eu tenho aqui em casa.
No final, consegui selecionar quatro filmes sobre amor, o que inclui e ultrapassa o sentimento de dor-de-cotevelo:
1. Casablanca (1942), direção de Michael Curtiz e roteiro de Julius Epstein, Philip Epstein e Howard Koch. Eu recomendo porque é um clássico. Além disso, é um filme que apresenta uma visão peculiar do que é amor. Quando você está apaixonado, as pessoas esperam uma reação específica. No filme, Rick Blaine (Humphrey Bogart) tem uma reação diferente da esperada, o que ainda assim demonstra o seu amor por Ilsa (Ingrid Bergman).

2. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), direção de Woody Allen e roteiro de Woody Allen e Marshall Brickman. Este filme também é um clássico. Ele é referência - tanto no roteiro, tanto na direção - para vários filmes de comédia romântica. Eu escolhi especificamente este filme, porque Woody Allen aborda vários elementos de um relacionamento. Ele desconstroí a noção de "felizes para sempre" e indica que alguns sentimentos e algumas sensações podem estar acima do bem e do mal.

3. Encontros e Desencontros (2003), direção e roteiro de Sophia Coppola. Eu gosto bastante desse filme. Como bem disse o Érico Borgo, é um filme sobre amor, mas sem romance. O título em inglês, Lost in translation, me leva a refletir sobre a identidade dos personagens, que são americanos, mas estão em Tóquio. Já o título em português me leva a pensar sobre timing - quem não achou a pessoa certa, mas no momento errado?

4. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), direção de Michel Gondry e roteiro de Charlie Kaufmann, Michel Gondry e Pierre Bismuth. Quando as pessoas terminam algum relacionamento ou mesmo quando passam por uma situação ruim, talvez a primeira reação é desejar que aquilo nunca tivesse acontecido. A Lacuna Inc realiza este desejo. Joel Barish (Jim Carrey) era namorado de Clementine Kruczynski (Kate Winslet). Com o fim do relacionamento, Joel se submente a um procedimento na Lacuna Inc. Assim, o filme trata, citando o Marcelo Forlani, sobre amor, mas faz a gente rir, chorar e pensar.

Espero que vocês tenham gostado da lista! Até a próxima!