terça-feira, 19 de outubro de 2010

Give me a reason to be a woman

AAAAAAAAH!

Olá, meninas! Eu queria retratar aqui meus mixed feelings com relação às mulheres no seriado Mad Men.

Sobre Mad Men, ainda é década de 50 e as mulheres não tinham lá tanto espaço num mundo dominado pelos homens. Essa série me enfureceu, porque uma housewife, que faz o que as housewives fazem (cuidam da casa, fazem compras, criam os filhos com pouca ajuda do pai, vivem em função do marido, principalmente), teve pena de uma mulher que seria mais próxima da mulher contemporânea.
Quer dizer, ela tem um marido ausente, o qual ela não conhece direito e não sabe o que pensa, que a trai, que não é o melhor exemplo de paternidade. Isso não é vida, Deus me livre.

Mas aí vem a vida da mulher "contemporânea". As mulheres casadas a acham uma ameaça (uma amiga da minha mãe já disse que uma mulher, pra sair em companhia de casais, tem que estar acompanhada). Ela trabalha, cuida de uma casa, cria os dois filhos sozinha e come comida congelada. Todo o trabalho de cuidar da família e de sustentá-la recai nessa mulher mais parecida com a mulher contemporânea - ela vive cansada. Isso também não é jeito de viver.

As outras mulheres, que só trabalham, mas não têm família, poderiam estar na vanguarda da libertinagem. Tomam anticoncepcionais, saem com homens comprometidos e utilizam o sexo como meio de conseguir o que querem. Eu tenho um outro nome pra isso. Queria não ser tão conservadora assim, mas elas foram retratadas de uma forma tão vulgar... Como se fossem largadas, vivendo algo vazio. Não é o meu ideal de vida.

E agora eu me pergunto: são essas opções mesmo que eu tenho pro futuro?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vida

Oi meninas...

i'm sorry por pegar um pouco pesado nesse e-mail... mas vamos lá... preciso desabafar!!!

Passei por uma fase barra... meu avô adoeceu, e veio a falecer... é triste, simplesmente triste. A gente sabe que um dia vai morrer, que com a idade, as chances aumentam, e blá blá blá... mas isso não diminui a dor, nos ajuda a acostumar e a nos conformar, mas perder alguém é doloroso. A gente se apega, e só de saber que aquela pessoa não está mais lá, que não existe mais, isso dói. E ainda bem que isso dói.

Sempre diante quadros assim me fazem pensar na minha vida, no que já fiz dela, e no que ainda há para fazer. E nessas horas, tudo que um dia me arrependi se esvai. Porque por pior que seja a besteira, ela acaba no dia que a gente morre. É boa essa constatação... de certa forma ela me tira o peso das bobagens que já fiz. E me faz ver (tudo bem, é clichê mesmo, mas não custa lembrar) que a vida é curta e acaba, então temos que aproveitar ao máximo tudo.. fazer tudo aquilo que quisermos, porque uma hora, ela acaba, e não quero deixar coisas pra trás...

E é esse o meu recado... "dancem como se ninguém estivesse vendo", paguem micos, aprontem... tudo isso vai ser esquecido.. e tudo isso nos faz feliz!!!! =)