sábado, 29 de maio de 2010

Unfinished issues

Há uma série de assuntos que eu sempre penso que eu poderia abordar aqui. Em geral, eu tenho uma idéia e penso na estrutura do texto. Eu tenho a história para contar, mas raramente tenho um final feliz e dificilmente chego a uma boa conclusão.
Eu inicialmente queria escrever sobre sair em Brasília e a dificuldade em passar o sinal certo para as pessoas ao seu redor. A impressão que eu tenho é que passar a mão no cabelo e brincar com o colar não é suficiente. Daí a gente coloca uma cerveja na mão para parecer mais "acessível" e, de repente, você mais trinta meninas estão com uma cerveja na mão dando o mesmo sinal para o mesmo cara.
Depois pensando bem e lembrando das conversas que eu tive durante a semana, eu queria escrever sobre a lista de exigências que a gente faz para eleger alguém a tampa da nossa panela ou o chinelo velho para o nosso pé cansado. Achei o assunto interessante e então coloquei no papel as minhas exigências. Puta-falta-de-sacanagem, porque a minha lista ficou gigante e nem Woody Allen escreveu um personagem tão complexo como o cara que eu descrevi.
Obviamente desisti da lista, mas achei que seria legal pensar nos caras que eu conheço e ver quais chegariam mais perto desse ideal. Mais um erro, porque os caras legais que passaram na minha vida estão agora rendendo boas histórias para outras meninas.
Brincadeiras à parte, eu tenho essa constante impressão que eu tenho "começos" de histórias e que por algum golpe do destino, alguma armadilha do Manuel Carlos lá de cima, que eu sou sempre privada dos finais das minhas histórias. Realmente, eu não sei o que acontece.
Enfim, fiz mais um post desabafo porque eu devo andar muito cabeça dura pra conseguir não abstrair uma conclusão de todas as coisas que eu disse acima...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tempo, tempo

Primeiramente - meninas, se existe isso de agradecer a amizade, muito obrigada por serem minhas amigas! Sou eternamente grata pela presença de vocês na minha vida!


A minha pergunta de hoje é: o que passou passou?

Há uns tempos, a Karol postou sobre a persistência da memória e quanto tempo leva para esquecer aquilo que foi sentido ou vivenciado. Passei por vários mixed feelings esta semana e a passada, e posso dizer que a memória fica latente em algum lugar distante do cérebro.
Começo, inclusive, a desconfiar que os sentimentos também ficam à espreita para atacar sua vítima sorrateiramente. Na primeira oportunidade, eles pulam à tua frente, te pegando desprevenido. A vítima fica confusa!
Mas, ei!, existe um segredo - isso se chama saudade! Porém, ninguém espera que você pegue o telefone e tente reviver o passado!
O segredo número 2 é que é lógico que vai haver saudade! A vida compartilhada com uma pessoa não morre, não é assassinada e não é esquecida! Já houve muita afinidade e intimidade (quem sabe amor) pra que não existisse saudade. Isso é normal! Você e eu não estamos pirados da batatinha, não somos masoquistas e nem sádicos! Somos humanos, e que o mundo compreenda sua própria humanidade!

O que passou passou! E ai daquele que diga que a história se repete, porque essa é a receita certa para a frustração.

P.s.: Thx, Lu, por me ajudar a compreender o que há de humano em mim!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lorena

Karol e Lorys, sei que não é a minha vez, e não quero monopolizar isso aqui!!! Mas vocês vão entender o motivo!!!

Qual o significado do nome Lorena: ENERGIA, FORÇA
Significado do nome Lorena - Sua marca no mundo:
COMUNICAÇÃO,AMIZADE,OTIMISMO,DESPREOCUPAÇÃO,BOM HUMOR
Otimismo e afetuosiadade são qualidades que projetam a imagem de uma pessoa popular que alegra seu circulo de amizades. Adora baladas e agitos onde possa demonstrar seu talento artístico. Muito criativa e comunicativa, possui um charme especial que usa para conquistar o que quer. Sua descontração e bom humor a mantem sempre jovem, não importa a idade que tenha. Sempre aberta a novidades, possui uma mente fértil para os negócios. Seu otimismo permite que mesmo diante das mais dificeis situações encontre um lado positivo e anima todos à sua volta. Se aproveitar este lado para aprender com as situações, muitas portas estarão abertas, pois não cometerá os mesmos erros.
(fonte:http://www.significado.origem.nom.br/nomes/lorena.htm)

Minha amiga, aliás, nossa amiga!!! Essa síntese, pra mim, é exatamente o que você é!

A sua alegria e bom humor são a sua principal marca! E o que eu te desejo hoje? Que você siga sua vida sempre desse seu jeitinho! Não permita que o mundo e os idiotas tirem essa sua graça!

Eu te amo muito!!! Pela pessoa que você é, pela importância que tem na minha vida desde que começamos a ter uma rotina diária, por conseguir manter o bom humor e o alto astral diante de todas as coisas, por fer forças pra continuar sempre com um belo sorriso no rosto, e por aí vai...

Eu te agradeço por ter me oferecido a sua amizade e confiança. É muito bom ter você perto!!! E não adianta, já fomos próximas uma vez, depois nos afastamos, e nossos caminhos cruzaram de novo, e agora é pra ficar!!! Sinto muito em te informar! Mas quero continuar rindo com vc, de vc, continuar chorando, desabafando... e quero que vc continue sempre rindo de mim, me contando as suas maravilhosas perpécias...

Te desejo hoje muito amor, sucesso, dinheiro, mas principalmente, que você mantenha pra sempre esse seu jeito de ver e viver a vida! Esse é o seu charme, e o que faz todo mundo te querer ter por perto!!!!

TE AMO!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amizade!

Mudei o assunto!!!
Hoje quero enfatizar a noção de amizade! Por quê? Porque é maravilhosamente bom ter amigos! E só quem não tem pra não saber disso!

Segundo o Wikipedia: Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo.

Coloquei essa definição aqui porque condiz com o que eu penso sobre amizade.

Bem, esse final de semana me fez pensar nisso. Sabe, eu tenho pessoas que vivem comigo todos os dias, e eu sei o valor delas por isso. Porque as conheço muito de perto, e cada mudança, por mais sutil que seja, eu convivo tanto, mas tanto, que posso perceber!

O que mais me chamou atenção esse final de semana é que por estarem longe, muitas vezes a gente esquece o quanto certos amigos podem nos fazer bem!! E foi surpreendentemente bom perceber que depois de algum tempo houveram apenas mudanças sutis neles e na nossa relação, como as dos meus amigos de todos os dias. A essência da relação que foi criada anos atrás continua, o carinho, a confiança, a intimidade, etc.

E aí, mais uma vez, eu vejo que amigo é isso, independente do tempo, independente de brigas ou mal entendidos, independente do que quer que seja, estão sempre ali. Podemos nos ver todos os dias, como no caso de alguns amigos meus, ou não. Mas depois que é estabelecida essa relação, quando ela é verdadeira, nada muda.

Amigos são a família que nós escolhemos. E por isso cabe a eles puxar orelha, dar colo, conversar muito, fazer papel de babá (quando necessário), ajudar, fazer rir, fazer chorar, dar abraço sem pedir e pedindo também, e por aí vai!

Ainda bem existem os amigos!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quatro sites

Hoje vou indicar a leitura de quatro sites, porque num mundo de Carries Bradshaw é difícil ver o limite do que é ou não aceitável e então essas leituras funcionam como uma lista de "DOs" e "DON'Ts":
  • A minha primeira indicação é o Papo de Homem, que posta textos sobre sexo, relacionamentos, política, saúde, comidinhas e bebidinhas, entre outros assuntos. Eu gosto do site porque os posts são pé no chão e vão direto ao assunto que interessa. Um outro ponto legal é que eles não falam mulher como a "pobrezinha", a "coitatinha" ou a "donzela da torre alto do castelo".
  • A minha segunda indicação é o Site do Morróida, que publica textos sobre os mais variados temas (for real!). O Fábio é o cara. Ele comenta as coisas sem rodeios, sem pensar muito no politicamente correto, sem mimimi e sem viadagem.
  • A minha terceira indicação é o Manual do Cafajeste (para mulheres), que posta sobre sexo e relacionamento. Eu tenho uma relação de amor e ódio com esse blog. Às vezes, o Cafe é muito escroto com as meninas. Por outro lado, ele consegue atrair um tipo de de menina que deus-me-livre só pode ser macumba de ex. A pior coisa que pode acontecer quando você está lendo o blog do Cafa é se identificar com a menina do post. Puta, isso é uma merda, mas pelo menos vale a reflexão e, com sorte, o aprendizado, haha!
  • Por fim, a minha última indicação é o Diário de Solteiro, que publica textos sobre a vida de solteiro (!). Eu gosto do blog, porque é tem a opinião dos dois lados, tanto da menina quanto do menino. O mais legal é que normalmente as pessoas ficam se lamentando sobre estarem solteiras, mas o blog revela o lado legal e revela todas as possibilidades que você tem quando está solteiro.
Muitas meninas poderão achar que os sites têm contúdo ofensivo. Eu acho que não dá pra levar a opinião dos posts ao extremo, como eu vejo nos comentários de algumas postagens. Acredito que todas as leituras devem ser acompanhadas de uma certa dose de crítica, tanto de quem escreveu quanto de você que está lendo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sexo é amor

Tem quem diga que sexo e amor são diferentes. E que existe amor sem sexo e sexo sem amor! Bem, amor sem sexo é amizade! E sexo sem amor? Pra mim não existe. Calma, calma! Vou me explicar! Claro que sexo de noitada é sem amor, mas eu tô falando do sexo sexo, com total entrega e intimidade! Pra mim, sexo é o amor da maneira mais instintiva que nós, seres humanos, podemos sentir!

É o querer da maneira mais confiável e simples. Confiável porque não há prova de amor maior que o prazer absoluto que duas pessoas podem proporcionar uma a outra. E simples porque é o desejo, e só, sem promessas, sem faz de conta, sem mentiras.

Uma outra coisa que posso dizer é que não foi socialmente convencionado. Tá legal, existem os manuais,kama sutra e por aí vai de livros que dão boas idéias do que fazer, mas na hora H, não adianta, é a relação das duas pessoas envolvidas que vai fazer o sexo ser de um ou de outro jeito. E vamos combinar, acho que o ato em si, ninguém precisa aprender, né?! É só deixar o instinto fluir que dá certo!

Como eu sei isso? ok! Se dois animais forem confinados em um ambiente, eles vão saber fazer filhinhos... e sem televisão, galera!!! Se os animais são capazes disso, nós também somos, afinal, também somos animais!!!

Pensando assim eu até gostaria de ser um animal... pensa bem, não ia ter essa coisa de namorar, casar, alianças e blá blá blá. Alguém já viu uma onça de aliança no dedo? Era só sexo e pronto! E ninguém diz onça vadia!! Que vida boa!!! =)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não faça a Maria do Bairro

Seguindo a tendência dos últimos posts e libertando o meu lado "Irritando Fernanda Young", venho registrar também uma queixa.
Uma vez, eu e uma amiga minha discutimos feio. Ela tinha sérios problemas com o ex-namorado e eu não conseguia entender como ela ainda mantinha conversas com o ex. Lembro que no meio da discussão, eu falei que cada pessoa sofre da maneira que quer e que ela tinha escolhido a pior maneira.
Não foi correto ter falado isso. Eu acredito que as pessoas não gostam de sofrer, entretanto eu acredito também que as pessoas podem adotar uma postura que vai ou não intensificar esse sofrimento. De qualquer forma, eu deveria ter pensado melhor antes de falar isso.
Engraçado que nem eu e nem a minha amiga pedimos oficialmente desculpas, mas ainda hoje eu lembro dessa discussão e me pergunto qual é o papel das amigues numa situação dessas? Devemos confortar nossas amigues ad eternum? Ou devemos mostrar que o caminho que a amigue escolheu é o mais tortuoso? De maneira geral, lidar com o problema das amigues requer sempre bom senso - fica a dica que chutar cachorro morto não é legal.
O que me deixa puta é que eu não estou ajudando amiga por obrigação. Se eu estou ali, ouvindo os seus problemas, é porque eu te considero pra caralho e, por favor, não fode com isso. Eu não me importo em escutar a mesma história pela quinquagésima vez, em ouvir uma e outra resposta atravessada - todo mundo tem seu dia de cão - e não me importo em participar vez ou outra de planos mirabolantes. Mas não fode com isso e pelo amor de Deus não faça a Maria do Bairro.
É chato e insuportável ver uma pessoa que a gente gosta bater com a cara na porta e ainda por cima não aprender com isso. Se você quer intensificar o seu sofrimento, intensifique. Agora não conte comigo para apoiar a sua loucura.

sábado, 15 de maio de 2010

Dá licença, a vida é minha!

Meninas, hoje o meu post não é bem humorado (sei lá se tem hífem.. depois da nova regra eu me perdi!!) é mais indignado!

Sabem, estou chateada mesmo porque essa semana eu senti que nem direito a ficar irritada eu tenho. E aí eu refleti um pouco, e acho que a sociedade como um todo tem exigido demais o bom humor, o ser feliz, e ninguém mais permite que tenhamos momentos de fraqueza, mas todos nós temos! Todo mundo tem um dia que quer se acabar de chorar, xingar deus e o mundo ou apenas sumir! É normal!!!

Pra mim, ser humano é aquele que ri, chora, esbraveja, dá gargalhada, ama, odeia... Ser feliz o tempo todo é falso!!!

Dito tudo isso, explico: num mesmo dia eu menstruei, acordei atrasada pq estava com uma puta dor de cabeça porque estava com uma puta sinusite, peguei trânsito pra chegar no estágio, depois tive que ir na unb pegar um crachá, peguei uma fila gigante, depois um puta trânsito pra chegar em casa, tive 15 min pra almoçar, passei a tarde estudando, não tive tempo pra lanchar, chego em casa as 19:30 da noite depois de 40 min de trânsito, abro a geladeira e só tem restinho de comida, nada mto inspirador... fico irritada e depois disso tudo ainda me falta maturidade! ¬¬ Sério mesmo, eu tenho ou não tenho o direito de me irritar??

Desculpem o desabafo! Mas essa semana percebi que são poucos os humanos que hoje em dia se mostram compreensíveis e solidários a causa alheia.. é mais fácil julgar e dizer cresça, do que se colocar no lugar do próximo e aceitar as diferentes reações. Talvez um colo e um pouco de carinho me acalmassem, mas é tão difícil dar carinho, né?! Deus me livre que todos os dias fossem como esse!!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que me cansa

Eu explico: a imagem ao lado é de "Je vous salue, Marie", um filme do Goddard. Ele tipicamente me traz à cabeça o pensamento de "ai que preguiça!"
Várias pessoas louvam esse filme sei lá por que. Ele é chato! Ele complica, ele pretende ser profundo e bonito (ou não pretendia, mas algumas pessoas acharam que sim).
Não vejo mais sentido na busca por sentido, na busca por novos ângulos, pela beleza escondida em lençóis esvoaçantes, pelo entendimento das palavras e das entrelinhas, por destrinchar relacionamentos.
Talvez as coisas sejam como elas são.

Me cansa procurar intensidade com o objetivo de complicar as coisas, de ser/parecer profundo. Qual o problema com o simples e o superficial? Ninguém mais acredita que as coisas possam ser simples - pra coisa ser real, tem que ser necessariamente complicada (eu acho isso um pouco pessimista demais!).
O que me cansa é que as pessoas não gostam de admitir que muitas vezes as coisas acontecem por acaso. Que a pessoa achou a resposta antes de saber a pergunta. Que foi simples assim! - Isso faz tanta gente sofrer desnecessariamente por estar dando o melhor de si, mas ainda assim não conquistou o que queria. Admita a aleatoriedade dos acontecimentos!
E o que mais me irrita é quando dizem que até o simples é difícil! Não! Não tem que ser difícil! O simples é pra ser simples! Esse tipo de coisa me parece ter a profundidade e a extensão de uma poça de lama.

A mensagem de hoje, amiguinhos: quando pensar em ser/parecer profundo, meça primeiro a sua poça de lama.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A persistência da memória

(Para ler ouvindo: Miss Halfway de Anya Marina)
Na linha do filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", que eu falei no meu último post, eu fiquei pensando sobre quanto tempo a gente precisa pra "esquecer" as pessoas.

Será que existe uma fórmula matémática que indique quanto tempo exatamente eu preciso para esquecer o mocinho simpático que causou a minha última dor-de-cotovelo? Será que existe uma relação entre o tempo que durou a minha terrível dor e o tempo que eu vou precisar para me recuperar disso? Será que eu vou realmente me recuperar e esquecer tudo que passou?

Hoje eu estava conversando com uma amiga minha e ela me disse que ainda está abalada com os recentes encontros com uma paixão antiga de um ou dois anos atrás. Tentei dar uma de senhora-bem-resolvida e falei para ela esquecer esse menino de uma vez. Mas a gente está no mundo para pagar língua e menos de três horas depois estava eu conversando com um caso antigo meu, de amor ímpar e mal resolvido. Eu vi que depois de cinco anos eu ainda sinto um carinho imenso por ele.

Murilo Mendes fala que o tempo é o cirugião do mundo. Eu acho que eu consegui esquecer o coração partido que o mocinho deixou de forma bem rápida, afinal eu mudei de cidade, entrei na faculdade, conheci um monte de gente nova e os anos passaram. A conversa de hoje mostrou que é impossível apagar todas as lembranças, como acontece no filme de Michel Gondry, e que sentir um "carinho imenso" é esperado.

Seria muito bom, se algum físico conseguisse medir o tempo ou algum matemático conseguisse criar uma fórmula que indicasse como superar corações quebrados. Enquanto isso não acontece, temos que confiar cegamente no tempo para passar, curar nosso coração e prepará-lo para novas aventuras e futuros amantes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Príncipes Encantados... eles existem???

Alguém tem um Príncipe Encantado em baixo da cama pra me emprestar? Eu preciso fazer uma amiga acreditar que eles existem... ou não!

Ah, vamos lá! Quem nunca quis um Príncipe Encantado como o da Bela Adormecida? Ela nem precisou fazer nada, só dormiu e quando acordou tava ele lá, a beijando. A Branca de Neve também deu essa sorte. Já a Cinderela, coitada, ralou, trabalhou e precisou dançar a noite toda pra encantar o encantado! E depois ainda precisou se esforçar pra conseguir escapar e provar que o sapato era dela.

Mas meninas, preciso confessar: eles são perfeitos em contos de fada! Na imaginação! De verdade, verdadeira, homens são de longe encantados, e alguns, nem de longe! Do mesmo jeito que não somos princesas!!

Todos temos qualidades e defeitos! Precisamos conviver com isso!

E sinceramente? Que acabem com todos os príncipes encantados... por serem tão perfeitos, devem todos ter o pinto pequeno! Por isso que os contos nem chegam nessa parte!

Desde criança aprendemos a idealizar o perfeito, e só serve se for perfeito! Mas o pior de tudo é quando um cara tem várias qualidades do nosso perfeito. Ixi, aí logo confundimos ele com o perfeito e ficamos cegas para os defeitos do perfeito. Quando descobrimos, já é tarde, já estamos apaixonadas! Mas é pelo perfeito ou por aquele ser humano de carne e osso que lembra o perfeito?

Enfim, eu acho que princípes encantados podem até existir, se a gente mudar para "encantados por nós, mulheres"! =) E perfeitos? Só se a gente considerar que os perfeitos têm defeitos e que devemos escolher aqueles defeitos e perfeitos (já estou confusa!! hahaha) que somos capazes de conviver!!! Portanto, existe um príncipe encantado (por nós) perfeito para cada uma de nós! Perfeito, não?!

Mas cadê o meu??? Alguém achou ele em baixo da cama por aí??

domingo, 9 de maio de 2010

O autêntico

Lendo "Clarice,", biografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, o autor levanta um ponto curioso: a semelhança entre Brasil e Rússia no tocante às suas literaturas. Vou entrar um pouco mais nessa comparação de um jeito subjetivo, porque não sei ser impessoal.
A primeira ideia é que são ambos países de dimensões continentais. Não conheço quase nada sobre a Rússia, a não ser aquelas bonequinhas engraçadas que saem uma de dentro da outra. Porém, imagino que assim como no Brasil haja uma distância (não somente física) considerável entre as grandes cidades e os interiores do país.
Moser explica que, aqueles que não conhecem os interiores, passam a conhecê-los por meio da literatura. Também sou ignorante à respeito dos escritos russos, mas essa afirmação me faz crer que a literatura russa era como a brasileira, nas palavras de Moser, esta "era prioritariamente uma literatura sobre o Brasil", não simplesmente feita por autores brasileiros.
Outro ponto de convergência interessante é o fato de que as elites dos dois países sofreram grande influência francesa. Agora chego onde queria chegar: a tal influência confere às obras literárias uma certa sensação de "segunda mão", uma imitação não muito bem-sucedida do estilo original.
Pela terceira vez, me desculpo por minha ignorância quanto à Rússia. E pela primeira, por saber pouco sobre o Brasil. O que li parou por volta da Revolução Modernista de 1922 - até onde, curiosamente, a literatura era comandada por imitações.
Isso me inquietou profundamente: será que vem daí a minha sensação de que o que é brasileiro é de, em geral, baixa qualidade, pouco autêntico? Tal sensação se estende à música (meu MP4 tem inegavelmente mais música estrangeira que brasileira), à língua (na minha cabeça, as palavras teimam em aparecer em outras línguas), ao jeito de me vestir e a quase tudo.
Aaah, que desabafo!

Pode ser que eu goste mais do autêntico: gosto de Los Hermanos, Paralamas, Elis Regina... mas não acho que o rock estrangeiro, sem muita inovação, caiba na musicalidade do português. Adoro Machado de Assis, endeuso o tom existencialista e desafiador de Clarice Lispector - são diferentes.
As coisas brasileiras não são todas de segunda mão. Mas quando conheço uma arte brasileira que seja realmente boa, me surpreendo. O que me falta é conhecer, explorar e dar chance ao que veio depois de 1922. Parei no tempo apenas? Paramos?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Médicos!!!

Meninas, eu sei que o assunto que está em pauta é sobre relacionamentos e tal... e eu até tenho um post sobre isso, que já escrevi pra postar aqui, mas o momento que eu estou está mais pra esse post aqui!!! E pra ser sincera, ainda vão ver muita coisa escrita sobre relacionamentos por mim!! hahahha

Espero que curtam!!! =)

Hoje meu post é dedicado aos médicos!!! E não pensem vocês que eu tô de sacanagem, com interesse sexual neles, porque não é! (Não que eu não seja "apaixonada" por nenhum.. hehehe)Podem até existir alguns médicos atraentes, e pessoas que tenham fantasias sexuais com jalecos brancos ( isso pode até ser tema de um post futuro)... mas não, hoje não é esse o foco!!

O meu objetivo é, DE FATO, parabenizar aqueles que escolheram essa profissão!!! Vocês não devem estar entendendo bem o motivo da minha homenagem "certinha", mas eu vou explicar:

1. (E pra mim, principalmente) Para a maioria das mães (eu estou nesse grupo), a voz do médico é a voz suprema! Independente de qualquer coisa, acreditamos em tudo que eles dizem, especialmente, quando é pra falar dos filhos! É assim: o filho fica doente, a mãe se mostra segura e confiante (afinal, que mãe é fraca?), mas por dentro se treme toda!!! E só nos recuperamos depois de ir ao médico, ouvir o que ele tem a dizer (qualquer coisa nos encoraja) e fazer tudo conforme o que foi dito!

2. A segunda explicação é que, vamos combinar, medicina é um curso longo, que exige muita dedicação e que a pessoa nunca pode deixar de estudar porque tudo evolui todos os dias: doenças e remédios! E é por isso que eu admiro quem fez/faz! (E por isso também que eu jamais faria!!!

Enfim, está aí o meu post sobre os médicos e a minha admiração! Obrigada por eles existirem!!!

Meninas, sinto se desapontei no post hoje!!! E vocês viram que eu dialogo muito, né?! Karol, não me mata, please!!!! =)

Beijos, beijos!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Uma lista de filmes sobre Amor


Eu queria escrever um post com uma lista de filmes para assistir naqueles momentos de dor-de-cotovelo. Começei olhando as definições para "O que é uma dor-cotovelo?" no Google e achei coisas que vão do nonsense do YahooRespostas até um artigo da Revista Caras sobre epicondilite lateral. Olhei também o Almanaque do Cinema do Omelete e depois parti para os filmes que eu tenho aqui em casa.
No final, consegui selecionar quatro filmes sobre amor, o que inclui e ultrapassa o sentimento de dor-de-cotevelo:
1. Casablanca (1942), direção de Michael Curtiz e roteiro de Julius Epstein, Philip Epstein e Howard Koch. Eu recomendo porque é um clássico. Além disso, é um filme que apresenta uma visão peculiar do que é amor. Quando você está apaixonado, as pessoas esperam uma reação específica. No filme, Rick Blaine (Humphrey Bogart) tem uma reação diferente da esperada, o que ainda assim demonstra o seu amor por Ilsa (Ingrid Bergman).

2. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), direção de Woody Allen e roteiro de Woody Allen e Marshall Brickman. Este filme também é um clássico. Ele é referência - tanto no roteiro, tanto na direção - para vários filmes de comédia romântica. Eu escolhi especificamente este filme, porque Woody Allen aborda vários elementos de um relacionamento. Ele desconstroí a noção de "felizes para sempre" e indica que alguns sentimentos e algumas sensações podem estar acima do bem e do mal.

3. Encontros e Desencontros (2003), direção e roteiro de Sophia Coppola. Eu gosto bastante desse filme. Como bem disse o Érico Borgo, é um filme sobre amor, mas sem romance. O título em inglês, Lost in translation, me leva a refletir sobre a identidade dos personagens, que são americanos, mas estão em Tóquio. Já o título em português me leva a pensar sobre timing - quem não achou a pessoa certa, mas no momento errado?

4. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), direção de Michel Gondry e roteiro de Charlie Kaufmann, Michel Gondry e Pierre Bismuth. Quando as pessoas terminam algum relacionamento ou mesmo quando passam por uma situação ruim, talvez a primeira reação é desejar que aquilo nunca tivesse acontecido. A Lacuna Inc realiza este desejo. Joel Barish (Jim Carrey) era namorado de Clementine Kruczynski (Kate Winslet). Com o fim do relacionamento, Joel se submente a um procedimento na Lacuna Inc. Assim, o filme trata, citando o Marcelo Forlani, sobre amor, mas faz a gente rir, chorar e pensar.

Espero que vocês tenham gostado da lista! Até a próxima!