sábado, 29 de maio de 2010

Unfinished issues

Há uma série de assuntos que eu sempre penso que eu poderia abordar aqui. Em geral, eu tenho uma idéia e penso na estrutura do texto. Eu tenho a história para contar, mas raramente tenho um final feliz e dificilmente chego a uma boa conclusão.
Eu inicialmente queria escrever sobre sair em Brasília e a dificuldade em passar o sinal certo para as pessoas ao seu redor. A impressão que eu tenho é que passar a mão no cabelo e brincar com o colar não é suficiente. Daí a gente coloca uma cerveja na mão para parecer mais "acessível" e, de repente, você mais trinta meninas estão com uma cerveja na mão dando o mesmo sinal para o mesmo cara.
Depois pensando bem e lembrando das conversas que eu tive durante a semana, eu queria escrever sobre a lista de exigências que a gente faz para eleger alguém a tampa da nossa panela ou o chinelo velho para o nosso pé cansado. Achei o assunto interessante e então coloquei no papel as minhas exigências. Puta-falta-de-sacanagem, porque a minha lista ficou gigante e nem Woody Allen escreveu um personagem tão complexo como o cara que eu descrevi.
Obviamente desisti da lista, mas achei que seria legal pensar nos caras que eu conheço e ver quais chegariam mais perto desse ideal. Mais um erro, porque os caras legais que passaram na minha vida estão agora rendendo boas histórias para outras meninas.
Brincadeiras à parte, eu tenho essa constante impressão que eu tenho "começos" de histórias e que por algum golpe do destino, alguma armadilha do Manuel Carlos lá de cima, que eu sou sempre privada dos finais das minhas histórias. Realmente, eu não sei o que acontece.
Enfim, fiz mais um post desabafo porque eu devo andar muito cabeça dura pra conseguir não abstrair uma conclusão de todas as coisas que eu disse acima...

3 comentários:

  1. Karol,
    eu não tenho sido a melhor pessoa pra falar de relacionamentos, pq ultimamente, não quero saber de relacionamentos, e quando faço alguma coisa, é bobagem! Mas aí eh por falta de coragem pra me impor e dizer NÃO (isso vai ser tema pra um post futuro meu.. já tá escrito, até!)... agora sobre dar sinais e coisa e tal, e caras errados, que terminam do mesmo jeito.. isso pra mim entra na história do dedo podre!
    É assim, aquele cara que faz o seu tipo (e o tipo dos outros que vc jah se relacionou), que vc da sinais na balada, se vier a ter alguma coisa, vai ter o mesmo final dos outros.. a idéia é que qdo "eleger" um cara na balada, fuja dele! fique com alguém que, a princípio, não se pareça com os outros... ele pode te surpreender!!! =)

    ps: essa história de lista é tão complicada, mas tão complicada, pq qdo a gente encontra um cara que tenha vários tópicos da nossa lista, a gente já deduz que tenha todos, e aih? PAIXÃO A VISTA! e na maior parte das vezes, era soh alguns tópicos da lista mesmo... =(

    ResponderExcluir
  2. Lu, valeu pelo comentário! Vou refletir mais sobre a teoria do dedo podre ;)
    Não sei se é a melhor opção, mas acho que eu preciso me afastar um pouco dessa história de relacionamento e ficar sozinha mesmo (fazendo o esforço de não idealizar qualquer tipo de situação amorosa). Vamos ver o que dá.

    ResponderExcluir
  3. Eu não tenho mais opiniões sobre relacionamentos!

    E se serve de consolo, várias vezes fui privada da minha própria história. Acho que todo mundo também já sofreu um golpe desses.

    ResponderExcluir